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Na faculdade da vida, eu sempre fui número um
Dos amores que eu tive, agora eu só tenho um
Desembaraço qualquer esquema, sou casado com uma loira
Mas apaixonado na morena
Chico Rei e Paraná, palmas, meu povo!
Canarinho Prisioneiro!
Segura, peão!
Sou aquele canarinho que cantou em seu terreiro
Em frente sua janela, eu cantava o dia inteiro
Depois fui pra uma gaiola e me fizeram prisioneiro
Me levaram pra cidade, me trocaram por dinheiro
Ihu!
♪
No porão daquele prédio, era onde eu morava
Me insultavam pra cantar, mas de tristeza eu não cantava
Naquele viver de preso, muitas vezes imaginava
Se eu arrombasse essa gaiola, pro meu sertão eu voltava
♪
Um dia, de tardezinha, veio a filha do patrão
Me viu naquela tristeza e comoveu o seu coração
Abriu a porta da grade, me tirando da prisão
Vá-se embora, canarinho, vá cantar no seu sertão
♪
Hoje estou aqui de volta, desde as altas madrugadas
Anunciando o entardecer e o romper da alvorada
Sobrevoando a floresta e alegrando a minha amada
Bem feliz por ter voltado pra minha velha morada
♪
Aí, 'brigado!
'Brigado, Marco...