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E pra quem acha que moda sertaneja
Não tem proibidão
Chegou a hora de eu mostrar pro cês
Que não é bem assim, não
Quando eu era menina
Conheci umas moda bobagenta'
Que deixava os homi' assanhado
E as muié' tudo foguenta
Essa aqui eu vou dedicar
Pra quem tem a mente poluída
Ama uma safadeza
Misturada com bebida, vem
Eita, isso é o proibidão da roça, menino, vem
Senta o ré aí, meu fi'
Lá na rua onde eu moro, conheci uma vizinha
Separada do marido e tá morando sozinha
Além dela ser bonita, é um poço de bondade
Vendo o meu carro na chuva, ofereceu sua garagem
Ela disse: Ninguém usa desde que ele me deixou
Dentro da minha garagem, teia de aranha juntou
Põe seu carro aqui dentro, senão vai enferrujar
A garagem é usada, mas seu carro vai gostar
Quero ouvir, quem sabe, quem sabe?
Põe o carro (tira o carro), na hora que eu quiser
Que garagem apertadinha, que doçura de mulher
Tiro cedo, ponho à noite e também de tardezinha
Tô até trocando óleo na garagem da vizinha
Põe o carro, tira o carro, na hora que eu quiser
Que garagem apertadinha, que doçura de mulher
Tiro cedo, ponho à noite e também de tardezinha
Tô até trocando óleo na garagem da vizinha
Ela segurava o coco
E alisava o canudinho
Pra me deixar no sufoco
Dava um tapinha no coco
Só pra deixar doidinho
Ela balançava o coco
E também meu coração
E eu ali naquela sede
Parecendo o coco verde
Que ela passava a mão
Essa é boa demais, ó, chama!
Vem assim, vem assim, ó
Tem gente que se apaixona
Mas esquece de repente
Outros que nem se apaixonam
Mas se lembra eternamente
Eu sou dos que não esquece
Dos que lembra até morrer
Por isso que eu não esqueço
Que eu já fui de você
Eu já fui de você, eu já fui de você
Meu amor, eu não esqueço
Que eu já fui de você
Eu já fui de você, eu já fui de você
Meu amor, eu não esqueço
Que eu já fui de você
Quem é bobagento aí
Dá um gritão que eu quero ouvir