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Respira fundo, Goiânia
Vamo cantar isso aqui comigo, ó
De onde é que vem esses olhos tão tristes?
Vem da campina onde o sol se deita
Do regalo de terra que teu dorso ajeita
E dorme serena, no sereno sonha
De onde é que salta essa voz tão risonha?
Da chuva que teima, mas o céu rejeita
Do mato, do medo, da perda tristonha
Mas que o sol resgata, arde e deleita
Há uma estrada de pedra que passa na fazenda
É teu destino, é tua senda, onde nascem tuas canções
As tempestades do tempo que marcam tua história
Fogo que queima na memória e acende os corações
Sim, dos teus pés na terra nascem flores
A tua voz macia aplaca as dores
E espalham cores vivas pelo ar
Sim, dos seus olhos saem cachoeiras
Sete lagoas, mel e brincadeiras
Espuma a onda, as águas do seu mar
Êh, laiá
Isso aqui é uma poesia em forma de moda, viu?
Isso é Lauana Prado raiz, eu falei raiz!
Ao vivo em Goiânia
Não vejo a hora de acabar o dia
E pra você poder voltar
Cair no aconchego dos seus braços
Corpo e alma, me entregar
Sentir a emoção de ser amado
Ser bem-vindo em sua vida
Curtir essa paixão incontrolável
Onde o amor é a saída
Na semi-luz
Encosto o meu peito nu sobre os seios seus
Desfruto o sabor do amor que há nos lábios meus
Amo você
Na semi-luz
Encosto o meu peito nu sobre os seios seus
Desfruto o sabor do amor que há nos lábios meus
Amo você
Aô, tchê, tchê, tchê!